sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

IRONIAS DO DESTINO


Recordo-me bem do fatídico dia de 01 Maio de 1994, onde pela primeira vez fiquei abalado pelo morte de alguém que não me era familiar.

Lembro-me de ter pensado que se aquele homem morreu num carro que ele conduzia, todos nós podíamos ter o mesmo destino. Nesse dia percebi que até o melhor piloto do mundo pode ter um acidente e morrer.

Não me esqueço também das palavras de Michael Schumacher enquanto Airton Senna era transportado para o Hospital, quando lhe foi pedido para comentar o acidente de Airton Senna, em que declarou:

- " 30 pontos à maior" - numa alusão ao campeonato de F1 e ao facto de Schummi estar com 30 pontos de avanço sobre Airton.

Achei tudo isto de uma frieza tremenda, de uma arrogância própria de quem se acha uma raça superior, de quem se sente ariano. Desde desse ponto, passei a não simpatizar com Miguel Sapateiro (Schumacher, significa em português Sapateiro)

As melhores ironias, guarda-as o destino e depois de Airton Senna ter perdido o controlo do seu bólide, embatido violentamente contra um muro em Imola, o seu capacete ter sofrido uma pancada que lhe perfurou a viseira, e do seu cérebro ter embatido violentamente contra o crâneo... eis que Michael Schumacher perdeu o controle dos seus skis, embateu violentamente numa rocha, onde o seu capacete se partiu em dois, tendo o seu cérebro embatido violentamente contra o crâneo. Irónico!

Agora exclamo "30 pontos à maior" não é assim tanto

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