quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

COISA FEIA... A INVEJA!!






Acho condenável o povo insurgir-se contra tão ilustre ministro, que trabalhou sem descansar durante um mês, para num ano conseguir ter uma licenciatura que a maioria faz em 5 anos. O Miguel Relvas foi vilipendiado no seu direito de se expressar por uma cambada de invejosos que, por não terem a capacidade do ministro, o amordaçaram! O anfitrião do evento organizado pela TVI, jornalista de profissão, não pôde senão indignar-se pelo atentado à liberdade de expressão que, como é sabido, é uma das regras primordiais do jornalismo, antecedendo mesmo a 2ª e 3ª regra, isenção e rigor! (Não necessariamente por esta ordem). 

Mas a TVI e o próprio ISCTE são os culpados deste desrespeito pelos direitos dos cidadãos! Quem é que no seu perfeito juízo põe uma sobre-dotada pessoa que conclui a universidade em tempo record a falar para pessoas sem capacidade que tentam tirar o curso em 3 ou 5 anos e a correr bem? 
A inveja é uma coisa feia, mas gozar com as pessoas também! 
Puseram-se a jeito e agora estão chateados.

O primeiro vice-presidente do PSD, sim! porque primeiro é primeiro e vice é vice!
O primeiro vice é uma espécie de primeiro classificado numa corrida de 2º nível, ou seja não é campeão porque a corrida é de nível inferior, se no 1º patamar encontramos o Passos Coelho, Vitor Gaspar e Miguel Relvas, bem podemos concluir o grau de exigência para ser o primeiro dos vices, talvez seja para este tipo de competição que há faculdades a "exigir" média de 9 para entrar!! 
Como ia dizendo o primeiro vice emitiu um comunicado de imprensa a repudiar tal vil acto dos invejosos pseudo-estudantes ao negarem o direito de expressão ao seu ministro e quiçá mentor. 
Não fosse a pronta acção do seu (do ministro, não do 1º da 2ª) corpo de segurança e podia ter-se originado uma tragédia e Portugal ter perdido o seu mais brilhante cidadão!

É sabido que os ministros são uns desgraçados que parecem um verdadeiro saco de boxe de cada vez que saem à rua. Que as suas políticas são ajustadas, são mal interpretadas pelos iletrados concidadãos, que só querem é andar de papo para ar e a receber dinheiro do estado que é ganho com muito suor à custa do trabalho das doutas e abnegadas pessoas que escasseiam no parlamento. 
A malta não sabe o que os membros do governo e restantes membros da AR lutam para conseguirem falar para os jornais, para terem alguma voz, para alguém os poder ouvir, nem têm tempo de antena nenhum. E mesmo que tivessem, a falta de mordomias que detêm - só é mesmo possível, num país como este ingrato Portugal - não lhes sobra tempo na agenda para darem entrevistas ou irem a programas de TV e rádio. 
O povo, esse mal agradecido e invejoso, não reconhece que os seus mais altos representantes, trabalham num estado de precariedade tal que roça a escravização desta classe!
A malta não sabe e por isso admira-se por não haver cortes na AR!
É que já não há mais nada onde cortar, já estão a rapar o osso quando mais procurar gorduras.

Vamos lá acabar com a ingratidão e reconhecer - de uma vez por todoas - que ganhar eleições, não é uma benção, mas sim uma maldição! 


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

O ABSURDO TEM LIMITES


Sou um fora-da-lei!! É isso! Sou um durão!!! (só não sou barroso e ainda bem!!)

Hoje já desafiei o nº 2 do governo duas vezes, uma quando paguei o serviço do arrumador (1€) e ele não me passou factura, outra quando fui comprar tabaco e a máquina, também, não me deu a factura. Em ambas as situações, fui-me embora de peito feito, sabendo que tinha cometido ilegalidades mas sem me preocupar com os fiscais que se cruzavam comigo e me olhavam de lado.Sim! Ao que parece agora somos todos fiscais das finanças! No entanto, eu sabia que eles não se atreveriam a meter-se comigo, pois claro! Afinal sou um fora-da-lei e por isso um tipo perigoso! Sou um duro!
E não vou ficar por aqui, ainda vou buscar uma garrafa ou um chocolate a uma das máquinas de snacks!


Acho, no entanto, que a medida é bem pensada e estruturada, se pensarmos na taxa de desemprego que está quase, quase nos 17% e que é preciso baixar.
Mas atenção! Deixo aqui a observação ao governo, que de certeza por distracção se esqueceu de incluir na nova medida fiscal. A taxa não vai descer se à malta do burgo que faça de fiscal do fisco não forem pagas as devidas remunerações e descontos para o IRS e para a SS.
Ah! Não foi distracção!? Sou mesmo obrigado!? Então, não tem de quê!!! Não faço!!!

Pois é! Sem dinheiro, não há palhaços, por isso, não fiquem à espera que eu ande a fiscalizar de graça o que compete ao Estado fazer.

A bem dizer, apetece-me parafrasear o marido da Laura que quando questionado se tinha pedido factura quando alugou uma casa para férias no ano passado, respondeu - à jornalista - que não se estava a falar de dinheiros públicos pelos que a pergunta não tinha cabimento.

Ora, se o marido da Laura não tem que responder porque não são dinheiros públicos, acho que qualquer cidadão tem o direito de responder ao fiscal da AT o mesmo, quando inquirido se pediu ou não factura quando foi ao café.

Não perguntem o que o País pode fazer por nós, perguntem-se antes o que podem fazer pelo País.
A resposta é muito clara, acabar com a corja que está no governo.

Desafio o ministro lento nas palavras, mas rápido a cuspir medidas para ganhar mais dinheiro com impostos a taxar a estupidez e a parvoíce!
- Espera aí Oh! Gaspar!
Estava a brincar porque se se criasse essa taxa a dívida pública e soberana de Portugal subia exponencialmente pois o grande contribuinte seria o Estado.

Isto deve ser algum record digno do livro do Guinness, acho que nunca um governo teve tantas medidas desajustadas, inesperadas, inócuas e falhadas. E pelos vistos as medidas tomadas por este governo não conhecem limites nem sequer o limite do absurdo, sim porque até o absurdo tem limites, pelos vistos …. a parvoíce é que não!!  

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

EXTEMPORÂNEO - SIGNIFICADO (por um português correcto)

Começo por afirmar, para evitar mal entendidos, que o que escrevo aqui é da minha inteira responsabilidade e não contêm nenhuma vinculação à minha entidade patronal, pois aqui no meu blogue não figura qualquer menção onde trabalho, nem uso ou menciono o meu endereço profissional.

Nas últimas semanas apercebi-me que o Português é uma língua constantemente atropelada por pessoas com formação académica mais elevada que a minha e que tampouco sabem o significado de algumas palavras do nosso léxico, o que torna a situação de uma certa forma preocupante pois são pessoas com poder de decisão.

Fui confrontado com a má interpretação de um texto redigido por motivos profissionais, para uma associação, que melindrou alguns dos intervenientes por desconhecimento do significado das palavras. O texto alertava para situações graves que poderiam ocorrer levando as entidades patronais a pagarem avultadas coimas por falta de um serviço do Estado. No seu seguimento, gerou-se uma troca de e-mails entre pessoas do meio, em privado, (i.e. só entre os associados) comentando a inacção da associação que alguém resolveu passar para esta última, levando à indignação por se falar em privado de considerações semi-públicas entre membros que trabalham activamente no terreno e sem "cargos" ou agendas políticas.

Nesta pântano onde se encontra a língua portuguesa, a palavra extemporâneo não foi das que sofreu alteração, pelo que assumo desde logo que as pessoas simplesmente não fazem ideia das barbaridades que dizem quando tentam interpretar palavras que desconhecem. A mim, na escola primária, ensinaram-me a consultar o dicionário sempre que não sabia o significado de alguma palavra. Talvez a minha escola da província interior tivesse mais competência que outras escolas nas cidades.

Para quem não sabe o significado, a palavra extemporâneo não significa alguém que não sabe de nada, não significa alguém que caiu ali de pára-quedas, não significa bufo (se bem que também seria apropriada a utilização desta ou de chibo no texto).

Porque terão pensado tal coisa? Pois a resposta será demasiado simples, porque efectivamente o reencaminhamento cobarde de uma troca de e-mails (em privado) sobre a situação, levou a que se calhar essa mesma pessoa tenha pensado que teria sido esses os adjectivos que merecia ter lido nas respostas em aberto que lhe sucederam.

Para que não restem dúvidas eis o significado da palavra extemporâneo

1. Que não está em seu tempo próprio.
2. Aquilo ou aquele que aparece fora do seu tempo; algo ou alguém sem sentido de oportunidade - inoportuno;
3. Diz-se daquilo ou daquele que não se espera, que é inesperado.
ou seja;
- Que vem fora de tempo; inoportuno; inesperado

Como sinónimos de EXTEMPORÂNEO podemos utilizar:
. Intempestivo, inoportuno, inesperado, precoce, prematuro, repentino e anacrónico.
....

Muitas das acções são escolhas que fazemos e que temos que viver com elas, e assumo na íntegra os meus textos, aqui ou na minha vida profissional, por isso acho que vou agir, fazer uma escolha, só espero - nesta escolha - não ser extemporâneo.

Já que falamos de língua portuguesa, afirmo que este texto - como todos os outros - foi escrito em completo desacordo ortográfico

HÁ FESTA NOS CÉUS



Após o anúncio da resignação do Papa houve festa lá em cima com direito a fogo de artifício :))))

HISTÓRIAS DO FIM DO MUNDO


Eis-nos a meio do 2º mês de 2013 - a dois dias da passagem razante de um asteróide pela nossa atmosfera - e o mundo ainda não acabou! 

Cresci, sem ligar muita importância, com a crença que o mundo terminaria em 2000. 

A série de ficção científica Espaço 1999 dava-nos conta de uma coisa parecida e que na altura parecia tão longe de lá chegar! Uma explosão nuclear na lua iria levar a lua para fora da órbita terrestre, sem ligar muito ao que aconteceria à terra caso a gravidade da lua se ausentasse, o que iria criar desequilíbrios em todo o ecossistema terrestre que muito provavelmente significaria o fim do mundo. A Acção concentrava-se na estação espacial construída no nosso satélite e o desejo de regressarem à órbita terráquea. 


Ao aproximar-se vagarosamente (nessa altura, para mim, o tempo era muito mais lento) o ano 2000, os mais velhos diziam crenças religiosas em forma de ditado; “aos mil chegarás de dois mil não passarás” e outras coisas do género que já não me lembro. Neste cenário apocalíptico do ano 2000, até os computadores estavam condenados e a ameaça de nos enviarem para a pré-história era equacionada, pois devido ao uso de 2 dígitos para o ano os computadores teriam um blackout julgando que estávamos no ano de 1900 e talvez porque em 1900 não existirem computadores, eles não se reconheceriam a eles próprios devido a um erro de conflito numa referência circular. Resultado o bug Y2K, conforme foi apelidado, ocorreu sem grandes dores de cabeça mas com muito dinheiro a ser pago por muitos governos e muitas empresas multinacionais com o medo de voltarem à luz do candeeiro a petróleo (em bom português "a montanha pariu um rato"), no entanto e devido à I.A. impregnada na computação, o pior não era voltarmos à idade da pedra, o bug Y2K também poderia pronunciar o ataque das máquinas contra a humanidade em busca da sua sobrevivência. 

Mas enquanto não se chegava ao fatídico dia, outros fins do mundo iam surgindo e estiveram previstos.

 Nuns haveriam asteróides que iam chocar com a terra, obliterando tudo à sua passagem, dizimando a atmosfera enquanto escudo protector e mergulhando todo o planeta num caos de escuridão e horror, que levaria a humanidade à extinção, tal como já tinha acontecido com os dinossauros. Maremotos, terramotos, vulcões, gases tóxicos…. Enfim, todos os titãs se iriam erguer e não haveria deus grego que nos valesse pois provavelmente o asteróide cairia em cima do Olimpo!


Depois veio a guerra fria, que era como quem dizia o anteceder de uma guerra que se adivinhava muito quente!!!
Era o medo e, neste caso, o perigo da guerra nuclear entre as duas super-potências da altura, que pôs o mundo quase todo em alvoroço e a escolher um dos lados para se aliar, através da NATO ou do pacto de Varsóvia. No final terminou com dois pugilistas a travarem essa batalha tendo ganho Hollywood.


Tive o "privilégio" de assistir ao "vivo", com um amigo, no cinema da minha terra natal, este combate. Presenciámos a que foi, para mim, a experiência mais surreal vivida numa sala de cinema. Um público a aplaudir de pé a recuperação do pugilista americano, perante o "soviético", e gritando o nome de "ROCKY! ROCKY!" que ecoando pela sala de cinema, concerteza deram o alento necessário ao pugilista para tal recuperação que retumbou num estrondoso KO para gáudio de todo o mundo ocidental. 

Saímos da sala de cinema aliviados!!! Mais um fim do mundo ultrapassado!  



Depois de tudo isto se ter dissipado, veio-se a descobrir que os Maias - não a família criada por Eça de Queiroz, mas a civilização - já tinham previsto que tudo terminaria em 21-12-2012 - única data exacta que li até hoje - baseado numa profecia  projectada em "hieróglifos" cravados numa pedra.  Mais  uma vez e enquanto se esperava pelo 12-12-12 altura em que começaria o prólogo do epílogo da obra da vida neste planeta,  nada aconteceu! 
Na ânsia de decifrar o mistério de uma civilização extremamente avançada para a época tentamos perceber porque afinal não estava tal profecia certa. Em minha opinião, talvez por uma de três razões: 



     1. Ou acabou o stock de pedra.

   2. Ou terminaram a idade da pedra e passaram (continuaram) a escrever o calendário numa placa de bronze (placa ainda por descobrir)

     3.  Ou pura e simplesmente, acharam que não valeria a pena continuar e pararam só para lançar a confusão!!








De todas as aqui referidas, uma que só li sobre ela porque ainda não tinha nascido, mas que acho a mais criativa - caso a minha teoria no. 3 dos Maias não esteja certa - foi vivida por quem (na sua maioria) o mundo já terminou, e deveu-se a uma radiodifusão de Orson Welles com trechos do livro de H.G. Wells  "A Guerra dos Mundos",  que convenceu grande parte dos indígenas do outro lado do Atlântico Norte levando o caos às cidades, no que se pensou ser um relato em tempo real de uma invasão de marcianos com o intuito de destruir a raça humana. 


Muitos fins do mundo já eu e outros como eu atravessámos e afinal ainda hoje cá estamos à espera do próximo! 

Dizem que agora vai terminar para 2029 ou 2036!? Outra vez devido ao impacto de um asteróide com o nosso planeta. Isso, para além de não ser original - tão pouco criativo - ainda é muito longe no tempo, vamos ser criativos, originais e arranjar uma data mais próxima e com uma situação diferente para animar os habitantes deste 3º calhau a contar do sol!  

Até lá, especialmente em Portugal, vivemos com o receio do amanhã! Digamos que não é vida!!