terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

AFINAL NÃO SOU O CENTRO DO MUNDO


Uma das coisas que nós todos (penso eu) gostaríamos de saber, é que – pelo menos – em alguns momentos fizemos a diferença e fomos parte integrante e importante na vida de alguém.

É com uma sensação de tristeza que se descobre que as coisas só são o que as outras pessoas deixam ser. Ainda que nos tenham dito que somos o centro do mundo, esse momento é efémero e só é válido enquanto a outra pessoa deixar.

Por tudo o q vivi, partilhei, criei e planeei pessoalmente e em família, todos os projectos sonhados, foram dizimados com uma separação brusca, inesperada e …. (reconheço agora), tardia!

Uma frase de uma canção dos Dire Straits, “Romeo and Juliet” ganhou subitamente sentido e personalização ao compreender que a minha existência foi apagada na vida de outra pessoa com quem envolvi a minha vida que gerou uma outra vida. 

“Who!?!? Romeo!?!?;  Oh Yeah! I use to have a scene with him”  

Desejamos ser especiais, desejamos marcar a diferença, mas no final somos apenas mais uma pessoa como outra qualquer e só somos essenciais por breves momentos.  

AMC

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