Concordo com o advogado José Miguel
Júdice quando afirma que é necessário um revolução, um golpe de estado que
acabe com esta classe política que temos em Portugal.
É uma classe minada, narcisista e onde
todos têm rabos de palha, telhados de vidro e todos devem favores uns aos
outros.
Cavaco finalmente actuou como chefe de
estado, e não querendo entrar em dissertações sobre se podia ou devia fazer
melhor, acho que esteve bem e que actuou no interesse de Portugal, chamando à
governação os três partidos políticos com culpas no cartório de toda a dolosa governação
Portuguesa desde a revolução de 74.
Os políticos, contrariamente ao que
pedem aos Portugueses, não estão a pôr o superior interesse nacional à frente
das suas agendas políticas, pelo que não estão dispostos a engolir sapos. Estão
muito mais empenhados nos seus interesses pessoais e partidários, no que em
embarcar no mesmo barco e remarem todos juntos para o mesmo sentido. A
demagogia com que nos brindam diariamente na AR apresenta-se claramente
(dúvidas houvessem) ao País e ao povo.
CDS ficou ferido de morte e só a
exclusão de Paulo Portas poderá salvá-lo nas próximas legislativas, pois o partido deixou de ter credibilidade uma vez que a instabilidade e crise política foi lançada pelo seu líder.
O PSD é comandado por uma miúdo trapalhão que nunca trabalhou na vida, que amua facilmente e que não
quer abandonar o poder. o PSD após esta legislativa, ameaça - caso não haja remodelações profundas - tornar-se num partido moribundo devido à manifesta incompetência deste executivo já bem patente e demonstrada.
O PS não
se quer assumir sem eleições com medo de perder a popularidade provocada pelo
desgaste da (des)governação e com o receio de ficar vinculado às reformas
impopulares que se esperam no nosso país. PS “rato” – talvez por isso a sua sede se
situe no largo com o mesmo nome - sabia muito bem que poderia ficar a prazo no
governo, uma vez que deixaria de ter as desculpas da oposição para passar a ser um dos réus no
tribunal das próximas eleições onde o Povo fará de Juiz.
Povo esse que se tem portado demasiado
bem e tem sido complacente (em demasia) com os partidos com assento parlamentar.
Cavaco Silva, já deve ter pensado que o que pediu foi uma mera perda de tempo, pois ninguém está disposto a
lançar-se aos portões que se estão a fechar qual Martim Moniz, nenhum político
está disposto a sacrificar-se em nome de Portugal e dos Portugueses. Nenhum
político está disposto a empunhar o
estandarte Português como o alferes Duarte de Almeida o fez na batalha de Toro....
Não! ... Já não há heróis! Já não há estadistas!
Os interesses pessoais e partidários
estão acima de qualquer interesse nacional.
Não nos esqueçamos disto nas próximas
eleições!
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