sábado, 20 de julho de 2013

JÁ NÃO HÁ HERÓIS....

Concordo com o advogado José Miguel Júdice quando afirma que é necessário um revolução, um golpe de estado que acabe com esta classe política que temos em Portugal.

É uma classe minada, narcisista e onde todos têm rabos de palha, telhados de vidro e todos devem favores uns aos outros.

Cavaco finalmente actuou como chefe de estado, e não querendo entrar em dissertações sobre se podia ou devia fazer melhor, acho que esteve bem e que actuou no interesse de Portugal, chamando à governação os três partidos políticos com culpas no cartório de toda a dolosa governação Portuguesa desde a revolução de 74.

Os políticos, contrariamente ao que pedem aos Portugueses, não estão a pôr o superior interesse nacional à frente das suas agendas políticas, pelo que não estão dispostos a engolir sapos. Estão muito mais empenhados nos seus interesses pessoais e partidários, no que em embarcar no mesmo barco e remarem todos juntos para o mesmo sentido. A demagogia com que nos brindam diariamente na AR apresenta-se claramente (dúvidas houvessem) ao País e ao povo.

CDS ficou ferido de morte e só a exclusão de Paulo Portas poderá salvá-lo nas próximas legislativas, pois o partido deixou de ter credibilidade uma vez que a instabilidade e crise política foi lançada pelo seu líder. 
O PSD é comandado por uma miúdo trapalhão que nunca trabalhou na vida, que amua facilmente e que não quer abandonar o poder. o PSD após esta legislativa, ameaça - caso não haja remodelações profundas - tornar-se num partido moribundo devido à manifesta incompetência deste executivo já bem patente e demonstrada. 
O PS não se quer assumir sem eleições com medo de perder a popularidade provocada pelo desgaste da (des)governação e com o receio de ficar vinculado às reformas impopulares que se esperam no nosso país. PS “rato” – talvez por isso a sua sede se situe no largo com o mesmo nome - sabia muito bem que poderia ficar a prazo no governo, uma vez que deixaria de ter as desculpas da oposição para passar a ser um dos réus no tribunal das próximas eleições onde o Povo fará de Juiz.

Povo esse que se tem portado demasiado bem e tem sido complacente (em demasia) com os partidos com assento parlamentar.

Cavaco Silva, já deve ter pensado que o que pediu foi uma mera perda de tempo, pois ninguém está disposto a lançar-se aos portões que se estão a fechar qual Martim Moniz, nenhum político está disposto a sacrificar-se em nome de Portugal e dos Portugueses. Nenhum político está disposto a  empunhar o estandarte Português como o alferes Duarte de Almeida o fez na batalha de Toro.... Não! ... Já não há heróis! Já não há estadistas! 
Os interesses pessoais e partidários estão acima de qualquer interesse nacional.

Não nos esqueçamos disto nas próximas eleições! 

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